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SULPAN 25MG   1MG C/ 20 CÁPSULAS
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SULPAN 25MG 1MG C/ 20 CÁPSULAS

Código: 4462
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Para que serve Sulpan

Sulpan é indicado para o tratamento de pacientes que apresentam sintomas de ansiedade, tensão, excitação, insônia, tristeza, depressão e inibição psicomotora. Mostra-se particularmente útil nas manifestações psicossomáticas (doença do corpo em que a causa principal é de ordem psicológica), como as de natureza gastrintestinais, cardiológicas (inclusive neurose cardíaca) (síndrome clínica caracterizada por palpitação, falta de ar, respiração difícil, reclamações subjetivas de esforço e desconforto, tudo após um esforço físico leve), reumatológicas, geniturinárias, enjoos, dor de cabeça de tensão, asma, etc.

Depressões reativas, neuroses (desordens de sentidos e movimentos), alcoolismo, labilidade emocional e afetiva (mudança rápida e imotivada do humor ou estado de ânimo, sempre acompanhada de extraordinária intensidade afetiva) e psicopatologia geriátrica (algumas doenças psiquiátricas no idoso) são condições que respondem bem à terapêutica com Sulpan.


Como Sulpan funciona?

Sulpan é composto por sulpirida e bromazepam. O bromazepam age sobre o sistema nervoso central, apresentando atividade ansiolítica (que controla a ansiedade) e tranquilizante. A sulpirida atua como neuroléptico (medicamento para tratamento psiquiátrico ou de doenças mentais), apresentando propriedade antidepressiva, ansiolítica e antiemética (para evitar vômitos e enjoos). A ação combinada das duas substâncias permite utilizar doses menores de cada uma, com potencialização dos seus efeitos terapêuticos e redução das reações adversas.

Como Usar Sulpan

Você deve tomar as cápsulas com líquido, por via oral.

3 a 4 cápsulas diárias, podendo atingir 6 cápsulas em casos severos. As doses de manutenção situam-se entre 1 e 2 cápsulas. A posologia deve ser ajustada pelo médico conforme a resposta de cada paciente.

Não há estudos dos efeitos de Sulpan administrado por vias não recomendadas. Portanto, por segurança e para garantir a eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente por via oral, conforme recomendado pelo médico.

Interrupção do tratamento

Pacientes sob tratamentos prolongados ou com altas doses do produto não devem interromper o seu uso abruptamente. A suspensão do uso do produto antes do período indicado pelo médico pode resultar no insucesso do tratamento.

Posologia para populações especiais

Pacientes com insuficiência renal:

A dose de sulpirida deve ser reduzida em casos de insuficiência renal.


O que devo fazer quando eu me esquecer de usar Sulpan?

Caso se esqueça de administrar uma dose, administre-a assim que possível. No entanto, se estiver próximo do horário da dose seguinte, espere por este horário, respeitando sempre o intervalo determinado pela posologia. Nunca devem ser administradas duas doses ao mesmo tempo.

Contraindicação de Sulpan

Sulpan não deve ser utilizado nos seguintes casos:

  • Pacientes com hipersensibilidade (alergia ou intolerância) à sulpirida, ao bromazepam ou a qualquer componente da fórmula;
  • Pacientes com tumor dependente de prolactina (hormônio secretado pela hipófise), por exemplo, prolactinomas da glândula pituitária (tumor da hipófise que causa secreção excessiva do hormônio prolactina) e câncer de mama;
  • Pacientes portadores de “miastenia gravis” (doença que acomete os nervos e os músculos);
  • Pacientes com diagnóstico ou suspeita de feocromocitoma (tumor da medula da glândula suprarrenal);
  • Utilização concomitante com levodopa ou medicamentos antiparkinsonianos (incluindo ropinirol);
  • Porfiria aguda (doença metabólica que se manifesta através de problemas na pele e/ou com complicações neurológicas). 

Precauções

Deve-se ter cuidado caso você apresente diagnóstico estabelecido de diabetes mellitus ou fatores de risco para diabetes e esteja iniciando o tratamento com sulpirida, uma vez que existem relatos de aumento da taxa de açúcar no sangue em pacientes tratados com medicamentos antipsicóticos atípicos. Deve-se realizar uma monitorização adequada da taxa de açúcar no sangue. Os neurolépticos podem diminuir o limiar epileptogênico (limiar que gera uma crise epiléptica) e alguns casos de convulsão foram relatados com o uso de sulpirida. Portanto, caso você tenha histórico de epilepsia, deverá ser cuidadosamente monitorado durante o tratamento com Sulpan.

Em pacientes com comportamento agressivo ou agitação com impulsividade, Sulpan pode ser administrado com um sedativo (calmante).

Foram reportados leucopenia (redução dos glóbulos brancos no sangue), neutropenia (diminuição do número de neutrófilos no sangue) e agranulocitose (diminuição acentuada na contagem de células brancas do sangue como basófilos, eosinófilos e neutrófilos) no tratamento com medicamentos antipsicóticos, incluindo Sulpan. Infecções inexplicáveis ou febre podem ser evidências de discrasias sanguíneas (alterações das células do sangue) (como as descritas acima) e requerem investigação hematológica imediata.

Sulpan possui efeito anticolinérgico e, portanto, deve ser utilizado com cautela em pacientes com histórico de glaucoma (aumento da pressão intraocular), íleo paralítico (parada do funcionamento do intestino), estenose digestiva congênita (obstrução intestinal desde o nascimento), retenção urinária (incapacidade da bexiga de esvaziar-se, parcial ou completamente) ou hiperplasia (aumento) de próstata.

Sulpan deve ser utilizado com cautela em pacientes hipertensos, especialmente em pacientes idosos, devido ao risco de crise hipertensiva. O médico deve realizar monitoramento adequado.

Advertências

A sulpirida pode induzir o prolongamento do intervalo QT (alteração no eletrocardiograma relacionado aos batimentos do coração). Este efeito é conhecido por aumentar o risco de arritmias ventriculares graves (descompasso dos batimentos do coração) como torsades de pointes (tipo de alteração grave nos batimentos cardíacos).

Antes da administração de Sulpan e, se possível, de acordo com o estado clínico do paciente, recomenda-se monitorização de fatores que podem favorecer a ocorrência dessas arritmias, como por exemplo:

  • Bradicardia (frequência cardíaca menor que 55 bpm);
  • Desequilíbrio eletrolítico, em particular hipocalemia (redução dos níveis de potássio no sangue);
  • Prolongamento congênito do intervalo QT;
  • Tratamento concomitante com medicamentos que podem causar bradicardia considerável (< 55 bpm), hipocalemia, condução intracardíaca diminuída ou prolongamento do intervalo QT;
  • - Acidente Vascular Cerebral (AVC).

Em estudos clínicos randomizados versus placebo realizados em uma população de pacientes idosos com demência e tratados com fármacos antipsicóticos atípicos foi observado um aumento de 3 vezes no risco da ocorrência de eventos cerebrovasculares. O mecanismo pelo qual ocorre esse aumento não é conhecido. Um aumento no risco com a administração de outros fármacos antipsicóticos ou outras populações de pacientes não pode ser excluído. A sulpirida deve ser usada com cuidado em pacientes com fatores de risco para acidente vascular cerebral (derrame cerebral).

Assim como com outros neurolépticos, pode ocorrer Síndrome Neuroléptica Maligna, uma complicação potencialmente fatal, caracterizada por elevação anormal da temperatura corporal, rigidez muscular e disfunção relacionada ao sistema nervoso autônomo. Informe ao médico caso você tenha febre de origem desconhecida, pois neste caso, Sulpan deve ser descontinuado.

Quando o tratamento com neurolépticos é absolutamente necessário e caso você seja portador do mal de Parkinson, informe ao médico, pois neste caso, a sulpirida pode ser utilizada, porém com cuidado.

Pacientes idosos com psicose relacionada à demência e tratados com medicamentos antipsicóticos apresentam aumento do risco de morte. Embora os casos de óbito em ensaios clínicos com antipsicóticos atípicos sejam variados, a maioria dos óbitos parece ter ocorrido naturalmente por problemas cardiovasculares (exemplo: insuficiência cardíaca, morte súbita) ou infecciosos (exemplo: pneumonia). Estudos observacionais sugerem que, similarmente aos medicamentos antipsicóticos atípicos, o tratamento com medicamentos antipsicóticos convencionais pode aumentar a mortalidade. Não está claro o quanto este achado de mortalidade aumentada pode ser atribuído ao medicamento antipsicótico ao invés de algumas características dos pacientes.

Casos de tromboembolismo venoso (obstrução da veia por um coágulo de sangue), algumas vezes fatais, foram reportados com medicamentos antipsicóticos. Converse com seu médico caso você apresente fatores de riscos para tromboembolismo, pois neste caso, Sulpan deve ser utilizado com cuidado.

A sulpirida pode aumentar os níveis de prolactina. Portanto, recomenda-se precaução e os pacientes com história ou uma história familiar de câncer de mama devem ser cuidadosamente monitorizados durante o tratamento.

População Especial

Gravidez

Em razão das experiências limitadas, o uso de sulpirida não é recomendado durante a gravidez.

Os neonatos expostos a medicamentos antipsicóticos, incluindo Sulpan, durante o terceiro trimestre da gravidez correm o risco de apresentar reações adversas incluindo sintomas extrapiramidais (alterações neurológicas que levam a distúrbios do equilíbrio e da movimentação) e/ou de abstinência que podem variar em severidade e duração após o parto. Existem relatos de agitação, hipertonia (aumento anormal do tônus muscular), hipotonia (flacidez muscular), tremor, sonolência, dificuldade respiratória ou distúrbios de alimentação. Consequentemente, os recém-nascidos devem ser monitorados cuidadosamente.

Amamentação

Informar ao médico se você está amamentando. A sulpirida é excretada no leite materno. Portanto, a amamentação não é recomendada durante o tratamento com Sulpan.

Pacientes idosos

Como com outros neurolépticos, Sulpan deve ser usado com cuidado em pacientes idosos, pois a sensibilidade ao produto está aumentada nessa faixa etária. No caso de pacientes idosos com demência.

Pacientes com insuficiência renal

A dose de sulpirida deve ser reduzida em casos de insuficiência renal.

Pacientes com insuficiência respiratória crônica

Deve-se ter particular cuidado devido ao risco de depressão respiratória.

Crianças

A segurança e eficácia de sulpirida não foram completamente investigadas em crianças. Por essa razão, deve-se ter cautela ao prescrever sulpirida a crianças.

Alterações na capacidade de dirigir veículos e operar máquinas

Composição

Cada cápsula contém:

Sulprida 25 mg
Bromazepam 1 mg

Excipientes: lactose monoidratada, talco, estearato de magnésio e hietelose.

Superdosagem

A superdosagem manifesta-se por intensificação dos efeitos do produto: sonolência, estados confusionais, perda da consciência. Podem ainda ocorrer hipotensão grave, arritmias cardíacas, convulsões, depressão, hipotermia (temperatura do corpo mais baixa que o normal), reações extrapiramidais. A experiência em superdosagem com a sulpirida é limitada. Podem ocorrer manifestações discinéticas (movimentos involuntários anormais do corpo) com torcicolo espasmódico, protusão da língua e trismo. Alguns pacientes podem desenvolver manifestações parkinsonianas que podem levar ao coma e até a morte.

Desfechos fatais foram relatados principalmente em combinação com outros agentes psicotrópicos.

A sulpirida é parcialmente removida com hemodiálise.

A superdosagem de bromazepam pode levar a areflexia (ausência de reflexo neurológico), apneia (ausência transitória da respiração espontânea), hipotensão, depressão cardiorrespiratória (diminuição dos batimentos cardíacos e movimentos respiratórios) e coma. Os efeitos de depressão respiratória são mais sérios em pacientes com doença respiratória.

O tratamento é sintomático, não existe um antídoto específico. Medidas de suporte devem ser instituídas, bem como supervisão das funções vitais e monitorização cardíaca (risco do prolongamento do intervalo QT e consequente arritmia ventricular) são recomendadas até que o paciente se recupere. Reações extrapiramidais graves podem ser tratadas com medicamentos antiparkinsonianos ou anti-histamínicos por via venosa.

Caso ocorram sintomas extrapiramidais severos, devem-se administrar anticolinérgicos.

Mais informações

Código do produto: 4462
EAN: 7897595902085
Tipo de Medicamento: Similar
Registro MS: 1781709390013
Classe Terapêutica: Tranquilizantes
Princípio Ativo: Bromazepam + Sulpirida
Se persistirem os sintomas o médico deverá ser consultado. Sulpan é um medicamento. Seu uso pode trazer riscos. Procure o médico e o farmacêutico. Leia a bula
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