Glibenclamida 5 Mg Com 30 Comprimidos Genérico Ems
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Para que serve Glibenclamida EMS
Este medicamento é destinado ao tratamento de diabetes mellitus não insulino-dependente (tipo 2 ou diabetes do adulto), quando os níveis de glicose no sangue não podem ser controlados apenas por dieta, exercício físico e redução de peso.
Como o Glibenclamida - EMS funciona?
A glibenclamida é um antidiabético oral do grupo das sulfonilureias, com potente ação hipoglicemiante (diminuição de açúcar no sangue) e ótima tolerabilidade.
Após dose única matinal, o efeito hipoglicemiante permanece detectável por aproximadamente 24 horas.
O início da ação ocorre aproximadamente em 1 hora a 90 minutos.
Como Usar Glibenclamida EMS
Você deve tomar os comprimidos inteiros, sem mastigar, com quantidade suficiente de líquido, por via oral.
Posologia do Glibenclamida - EMS
A princípio, a dose de Glibenclamida é determinada pelo nível de glicemia desejado. A dosagem de Glibenclamida deve ser a menor dose eficaz possível.
O tratamento com Glibenclamida deve ser iniciado e monitorado pelo médico. Você deve tomar Glibenclamida nos horários e doses prescritos pelo médico.
Se for identificada a administração de uma dose muito alta ou uma dose extra de Glibenclamida, você deve notificar seu médico imediatamente.
Dose inicial e titulação da dose
Dose inicial usual
½ a 1 comprimido de Glibenclamida 5 mg uma vez ao dia.
Recomenda-se que o tratamento seja iniciado com a menor dose eficaz possível. Isto se aplica particularmente aos pacientes que apresentam uma tendência a hipoglicemia ou que pesam menos que 50 kg.
Se necessário, a dose diária pode ser aumentada gradativamente, isto é, um acréscimo de, no máximo, ½ comprimido de Glibenclamida 5 mg em intervalos de uma a duas semanas, e que este aumento seja guiado através do monitoramento da glicemia plasmática.
Variação de dose em pacientes com diabetes bem controlada; doses máximas
Dose única usual
Glibenclamida 5 mg:
½ a 2 comprimidos. Uma dose única de 2 comprimidos de Glibenclamida 5 mg não deve ser excedida.
Doses maiores devem ser divididas em no mínimo duas doses.
Dose diária usual
Glibenclamida 5 mg:
1 ou 2 comprimidos. Exceder a dose diária total de 3 comprimidos não é recomendado, uma vez que doses diárias maiores, de até 4 comprimidos de Glibenclamida 5 mg, são mais eficazes apenas em casos excepcionais.
Distribuição das doses
As doses e os horários devem ser decididos pelo médico levando-se em consideração o estilo de vida do paciente.
Normalmente uma dose única diária de Glibenclamida é suficiente.
É recomendado que doses diárias de até 2 comprimidos de Glibenclamida 5 mg sejam administradas antes do desjejum (café da manhã) substancial ou antes da primeira refeição principal, e qualquer porção remanescente da dose diária total seja administrada antes do jantar.
É muito importante não pular as refeições depois de ter tomado um comprimido.
Dose em adultos jovens com diabetes mellitus tipo 2
A dose é basicamente a mesma que para os adultos mais velhos.
Ajuste de dose secundário
Como a melhora do controle do diabetes é, por si própria, associada a uma maior sensibilidade à insulina, as necessidades de Glibenclamida podem diminuir com a evolução do tratamento.
Para evitar hipoglicemia, reduções momentâneas ou a suspensão do tratamento com Glibenclamida devem ser consideradas.
Correções de dosagem devem ser também consideradas sempre que:
- O peso do paciente se altera;
- O estilo de vida do paciente se altera;
- Surgem outros fatores os quais causam aumento da tendência a hipo ou hiperglicemia.
Duração do tratamento
O tratamento com Glibenclamida é normalmente de longo prazo.
Substituição de outro Hipoglicemiante oral por Glibenclamida
Não existe nenhuma relação de dose entre Glibenclamida e outros hipoglicemiantes orais.
Quando houver a substituição por Glibenclamida, recomenda-se que seja adotado o mesmo procedimento utilizado para dose inicial, iniciando com doses diárias de ½ a 1 comprimido de Glibenclamida. Este procedimento se aplica até mesmo nos casos onde o paciente está trocando uma dose máxima de outro hipoglicemiante oral por Glibenclamida.
Deve-se considerar a potência e a duração da ação do agente hipoglicemiante previamente utilizado. Um intervalo na medicação pode ser necessário para evitar qualquer potencialização de efeitos, implicando em risco de hipoglicemia.
O médico irá lhe prescrever a dose de acordo com os resultados de exames laboratoriais (doseamento de glicose no sangue e na urina).
Risco de uso por via de administração não aprovada
Não há estudos dos efeitos de Glibenclamida administrado por vias não recomendadas. Portanto, por segurança e para garantir a eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente por via oral, conforme recomendado pelo médico.
O que devo fazer quando eu me esquecer de usar o Glibenclamida - EMS?
É importante observar a correta ingestão de Glibenclamida. Erros de ingestão, como por exemplo, esquecimento de uma dose, nunca poderá ser compensado tomando-se uma dose maior mais tarde.
Medidas sobre como lidar com erros (particularmente esquecimentos da dose ou pular uma refeição) ou no caso da dose não poder ser administrada no horário prescrito, devem ser discutidas e combinadas entre o paciente e o médico antecipadamente.
Contraindicação de Glibenclamida EMS
Você não deve utilizar Glibenclamida nos seguintes casos:
- Ser portador de diabetes mellitus insulino-dependente (tipo 1 ou diabetes juvenil), por exemplo, diabéticos com histórico de cetoacidose;
- Estiver em tratamento de cetoacidose diabética (altos níveis de açúcar sem presença suficiente de insulina para metabolizar);
- Estiver em tratamento de pré-coma ou coma diabético;
- Possuir disfunção dos rins e/ou do fígado graves;
- Possuir alergia à Glibenclamida ou a qualquer um dos componentes da fórmula;
- Estiver grávida ou amamentando;
- Estiver utilizando medicamento a base de bosentana (substância usada no tratamento da pressão arterial elevada).
Precauções
Para atingir o objetivo do tratamento com Glibenclamida, isto é, controle adequado da glicemia plasmática, a aderência à dieta, a prática de exercícios físicos regulares e suficientes e, se necessário, a redução de peso, são tão necessários quanto a administração regular de Glibenclamida.
Durante o tratamento com Glibenclamida os níveis de glicose (tipo de açúcar) no sangue e na urina devem ser medidos regularmente. Além disso, recomenda-se a realização de determinações regulares da proporção de hemoglobina glicada (porção no sangue que identifica o controle de glicose nos últimos 2 a 3 meses).
O monitoramento da glicemia no sangue e na urina também auxilia a detecção de falha terapêutica tanto primária quanto secundária.
De acordo com as diretrizes atuais (por exemplo, o consenso europeu para Diabetes Mellitus não insulino dependente NIDDM), o monitoramento de alguns outros parâmetros também é recomendado.
Quando iniciar o tratamento, o paciente deve ser informado quanto aos efeitos e os riscos de Glibenclamida e quanto às interações com a dieta e com os exercícios físicos; deve-se ressaltar a importância da cooperação adequada por parte do paciente.
Assim como com qualquer outro medicamento redutor de glicose no sangue, é necessário que o paciente e o médico estejam cientes do risco de hipoglicemia.
Os fatores que favorecem a hipoglicemia incluem:
- Relutância (mais comumente em pacientes idosos) ou incapacidade do paciente cooperar;
- Subnutrição, horários irregulares das refeições ou refeições perdidas;
- Desequilíbrio entre esforço físico e ingestão de carboidratos;
- Alterações na dieta;
- Disfunção dos rins;
- Disfunção grave do fígado;
- Superdosagem com Glibenclamida;
- Distúrbios descompensados do sistema endócrino afetando o metabolismo dos carboidratos e da contrarregulação da hipoglicemia (como, por exemplo, em certos distúrbios da função da tireóide e insuficiência na pituitária anterior ou adrenocortical);
- Uso concomitante com outros medicamentos;
- Tratamento com Glibenclamida na ausência de qualquer indicação.
Você deve informar seu médico sobre os fatores citados acima e sobre episódios de hipoglicemia, uma vez que eles podem indicar a necessidade de um monitoramento cuidadoso. Se tais fatores de risco de hipoglicemia estiverem presentes, pode ser necessária uma alteração na dosagem de Glibenclamida ou do tratamento completo. Isto também se aplica em casos de surgimento de doença durante o tratamento ou toda vez que seu estilo de vida mudar.
Os pacientes idosos são particularmente susceptíveis à ação hipoglicêmica de medicamentos redutores de glicose. Pode ser difícil reconhecer hipoglicemia em idosos.
As doses iniciais e de manutenção devem ser conservadoras para evitar reações de hipoglicemia.
Estes sintomas de hipoglicemia, que refletem a contrarregulação adrenérgica corpórea (suor excessivo, pele úmida e fria, ansiedade, aceleração do ritmo cardíaco e palpitação), podem ser mais leves ou ausentes quando a hipoglicemia se desenvolve gradualmente, quando há neuropatia autonômica (doença que afeta os nervos do sistema nervoso autônomo) ou quando está recebendo tratamento concomitante com betabloqueadores, clonidina, reserpina, guanitidina ou outros medicamentos simpatolíticos.
A hipoglicemia quase sempre pode ser rapidamente corrigida através da ingestão imediata de carboidratos (glicose ou açúcar, tais como açúcar puro, suco de frutas ou chá adoçados com açúcar). Para esta finalidade, recomenda-se sempre levar consigo um mínimo de 20 g de glicose. Você poderá necessitar de auxílio de outras pessoas para evitar complicações.
Os adoçantes artificiais não são eficazes no controle da glicemia.
Apesar das medidas de controle terem sucesso inicialmente, a hipoglicemia pode ocorrer novamente; portanto, você deve estar sempre atento aos sinais e sintomas.
A hipoglicemia severa ou episódios prolongados, os quais somente podem ser temporariamente controlados utilizando açúcar, requerem tratamento imediato e acompanhamento médico e, em alguns casos, cuidados hospitalares.
Se outras doenças surgirem durante o tratamento com Glibenclamida, o médico que está orientando o tratamento deve ser imediatamente informado.
Se tratado por outro médico (por exemplo, internações hospitalares após acidente, doença num feriado), você deve informá-lo que é diabético e qual é o seu tratamento.
O tratamento dos pacientes com deficiência de G6PD (glicose-6-fosfato-desidrogenase) com sulfonilureias pode levar à anemia hemolítica (diminuição do número de células vermelhas do sangue em decorrência da destruição prematura das mesmas).
Uma vez que a Glibenclamida pertence à classe das sulfonilureias, deve-se ter cautela em pacientes com deficiência de G6PD, e deve ser considerada a utilização de um agente alternativo não-sulfonilureia.
Amamentação
A Glibenclamida não deve ser administrada durante a amamentação. Se necessário, o médico deve substituir o tratamento por insulina, ou deve interromper a amamentação.
Risco de dirigir veículos ou realizar outras tarefas que exijam atenção
O tratamento de diabetes com Glibenclamida requer monitoramento constante.
O estado de alerta e o tempo de reação podem ser prejudicados por episódios de hipo ou hiperglicemia especialmente no início ou após alteração no tratamento ou quando Glibenclamida não é tomada regularmente. Isto pode, por exemplo, afetar a habilidade de dirigir ou operar máquinas.
Advertências do Glibenclamida - EMS
Estudos epidemiológicos sugerem que a administração de Glibenclamida está associada a um aumento do risco de mortalidade cardiovascular quando comparado ao tratamento com metformina ou glicazida. Este risco é especialmente observado em pacientes com doença coronariana diagnosticada.
Os sinais clínicos da hiperglicemia (alta taxa de açúcar no sangue) são:
- Aumento da frequência urinária;
- Sede intensa;
- Boca seca;
- Pele seca.
E os sinais clínicos da hipoglicemia (baixa taxa de açúcar no sangue) são: fome intensa, transpiração intensa, tremor, agitação, irritabilidade, dores de cabeça, distúrbios do sono, depressão do humor e distúrbios neurológicos transitórios (ex.: alterações da fala, visão e sensação de paralisia).
Em situações excepcionais de estresse (por exemplo, traumas, cirurgias, infecções febris), o controle da glicemia (taxa de açúcar no sangue) pode não ser adequado e a substituição temporária por insulina pode ser necessária para manter um bom controle metabólico.
As pessoas alérgicas a outros derivados de sulfonamidas também podem desenvolver uma reação alérgica à Glibenclamida.
População Especial
Gravidez
A Glibenclamida não deve ser administrada durante a gravidez.
Caso a paciente fique grávida, o médico deverá ser avisado rapidamente e o tratamento com Glibenclamida deverá ser substituído por insulina durante o período de gestação.
Caso você planeje engravidar, deve informar ao seu médico. Neste caso, recomenda-se que o médico substitua o tratamento por insulina.
Pacientes idosos
A hipoglicemia ocorre com maior frequência em pacientes idosos que usam Glibenclamida. Recomenda-se o uso de doses conservadoras em pacientes idosos para evitar hipoglicemia.
Insuficiência renal
A Glibenclamida não deve ser utilizada por pacientes com disfunção grave nos rins ou no fígado.
Composição
Cada comprimido contém:
Glibenclamida |
5mg |
Excipiente* |
1 comprimido |
*Croscarmelose sódica, lactose monoidratada, estearato de magnésio, amido pré-gelatinizado, dióxido de silício, laurilsulfato de sódio.
Apresentação do Glibenclamida - EMS
Comprimidos 5 mg - Caixas contendo 30, 60 ou 450 (Embalagem Hospitalar) comprimidos.
Superdosagem
Em caso de superdose acidental, procure imediatamente atendimento médico de emergência.
Sintomas
A superdose aguda bem como o tratamento com elevadas doses de Glibenclamida a longo prazo podem levar a hipoglicemia severa, prolongada, com risco de vida.
Tratamento
Tão logo a superdose de Glibenclamida seja identificada, o médico deve ser notificado imediatamente e você deve ingerir açúcar imediatamente, se possível na forma de glicose, a menos que o médico já tenha assumido o tratamento desta superdose.
Um monitoramento cuidadoso é essencial e deve ser dispensado até que o médico considere que você esteja fora de perigo.
É importante lembrar que os sinais clínicos da hipoglicemia podem ocorrer novamente após sinais de uma recuperação inicial.
Algumas vezes, pode ser necessária a internação hospitalar, mesmo por medida de precaução. Em particular, superdoses significativas e reações severas com sintomas como perda de consciência ou outros distúrbios neurológicos sérios são emergências médicas e requerem tratamento e internação imediatos.
Se o paciente estiver inconsciente, indica-se uma injeção intravenosa de solução de glicose concentrada (por exemplo, para adultos iniciar com 40 mL de solução a 20%). Alternativamente em adultos, a administração de glucagon, por exemplo, em doses de 0,5 a 1,0 mg pela via intravenosa (IV), via subcutânea (SC) ou via intramuscular (IM), pode ser considerada.
Em particular quando houver o tratamento de hipoglicemia em bebês e crianças pequenas, a dose de glicose administrada deve ser cuidadosamente ajustada em vista da possibilidade de produzir uma hiperglicemia perigosa, e esta administração deve ser controlada através do monitoramento cuidadoso da glicemia.
Caso você tenha ingerido uma quantidade de Glibenclamida que possa implicar em risco de vida, deve requerer atendimento médico de urgência para desintoxicação (por exemplo, lavagem gástrica e o uso de carvão ativado).
Após a conclusão da reposição aguda de glicose, geralmente é necessária a administração de infusão de concentrações mínimas de glicose intravenosa, para evitar a recorrência de hipoglicemia.
Os níveis glicêmicos do paciente devem ser cuidadosamente monitorados por, no mínimo, 24 horas. Em casos severos com curso prolongado, a hipoglicemia ou a recaída da hipoglicemia pode persistir por vários dias.
Mais informações
Código do produto: | 26553 |
Marca: | EMS GENERICO |
EAN: | 7896004706474 |
Tipo de Medicamento: | Genérico |
Registro MS: | 1023506610017 |
Classe Terapêutica: | Antidiabéticos Sulfonilouréias Puros |
Princípio Ativo: | Glibenclamida |