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Digoxina 0,25mg Com 20 Comprimidos Genérico Pharlab
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Para que serve Digoxina Pharlab

Insuficiência cardíaca

A Digoxina (substância ativa) é indicada no tratamento da insuficiência cardíaca congestiva quando o problema dominante é a disfunção sistólica. Nesse caso, o benefício terapêutico é maior nos pacientes com dilatação ventricular.

A Digoxina (substância ativa) é indicada especificamente quando a insuficiência cardíaca é acompanhada de fibrilação atrial.

Arritmia supraventricular

A Digoxina (substância ativa) também é indicada no tratamento de certas arritmias supraventriculares, particularmente fibrilação ou flutter atrial crônicos.

Como Usar Digoxina Pharlab

Posologia do Digoxina


A dose de Digoxina (substância ativa) deve ser ajustada individualmente, de acordo com idade, peso corporal e função renal. As doses sugeridas devem ser interpretadas somente como diretriz inicial.

Controle

A concentração sérica de Digoxina (substância ativa) deve ser expressa em nanogramas/mililitro (ng/mL) ou nanomols/litro (nmol/L). Para converter ng/mL em nmol/L, multiplicar ng/mL por 1,28. As concentrações séricas de Digoxina (substância ativa) podem ser determinadas por radioimunoensaio. Deve-se colher amostras de sangue a cada 6 horas ou mais após a última dose de Digoxina (substância ativa).

Não há diretrizes rígidas sobre a faixa de concentração sérica mais eficaz. Várias análises post hoc de pacientes com insuficiência cardíaca do estudo Digitalis Investigation Group sugerem que a concentração sérica ideal pode ser de 0,5 ng/mL (0,64 nmol/L) a 1,0 ng/mL (1,28 nmol/L).

A toxicidade da Digoxina (substância ativa) está mais comumente associada a concentrações séricas da droga superiores a 2 ng/mL. Entretanto, a intoxicação pode ocorrer com concentrações séricas menores. Quando é preciso decidir se as causas dos sintomas de determinado paciente se devem ou não ao uso de Digoxina (substância ativa), há fatores importantes a considerar, como o estado clínico, os níveis séricos de potássio e a função da tireoide.

Outros glicosídeos, inclusive metabólitos de Digoxina (substância ativa), podem interferir nas análises disponíveis, e se deve sempre ter cuidado com valores que não pareçam corresponder ao estado clínico do paciente.

Adultos e crianças com mais de 10 anos

Dose de ataque rápido

Caso seja clinicamente apropriado, pode-se obter uma rápida digitalização de várias maneiras, como no exemplo a seguir: 750 a 1.500 μg (0,75 a 1,5 mg) em dose única.

Quando houver menor urgência ou maior risco de toxicidade, como no caso de pacientes idosos, deve-se dividir a dose oral de ataque em intervalos de 6 horas, sendo a primeira dose aproximadamente a metade da dose total.

A resposta clínica deve ser avaliada antes da administração de cada dose adicional.

Dose de ataque lento

Em alguns pacientes, como aqueles que apresentam insuficiência cardíaca moderada, a digitalização pode ser alcançada mais lentamente com doses diárias de 250 a 750 μg (0,25 a 0,75 mg), durante uma semana, seguidas da dose de manutenção apropriada. Deve haver resposta clínica em uma semana.

Nota: a escolha entre uma dose de ataque rápido ou lento depende do estado clínico do paciente e da urgência da condição.

Dose de manutenção

Nota: a fórmula apresentada a seguir, baseada no clearance de creatinina, não deve ser usada para crianças.

A dose de manutenção deve basear-se no percentual de reserva corporal máxima perdida a cada dia pela eliminação. A fórmula detalhada a seguir tem tido amplo uso clínico.

Dose de manutenção:

Reserva corporal máxima máxima x % de perda diária / 100. Em que: Reserva corporal máxima = dose de ataque.

Perda diária (%) = 14 + clearance de creatinina (Ccr) / 5.

Ccr é o clearance de creatinina corrigido para 70 kg de peso corporal ou 1,73 m2 de área de superfície corporal.

Se apenas as concentrações de creatinina sérica (Scr) estão disponíveis, o Ccr (corrigido para o peso corporal de 70 kg) pode ser estimado para os homens como: Ccr = (140 - idade)/[Scr (em mg/100 mL)].

Nota: quando os valores de creatinina sérica são obtidos em μmol/L, podem ser convertidos para mg/100 mL (mg%) como segue: Scr (mg/100 mL) = [Scr (μmol/L) x 113,12]/10.000 = Scr (μmol/L)/88,4. Em que: 113,12 é o peso molecular da creatinina.

Para as mulheres, esse resultado deve ser multiplicado por 0,85.

Na prática, isso significa que a maior parte dos pacientes com insuficiência cardíaca tomará doses de manutenção diárias de 125 a 250 μg (0,125 a 0,25 mg) de Digoxina (substância ativa); entretanto, para aqueles que demonstrarem aumento da sensibilidade aos eventos adversos dessa droga, uma dose diária de 62,5 μg (0,0625 mg), ou menor, pode ser suficiente. Por outro lado, alguns pacientes talvez precisem de uma dose maior.

Pacientes idosos

Entre os idosos, há a tendência de ocorrência de distúrbios da função renal e de diminuição da massa corporal, o que influencia a farmacocinética da Digoxina (substância ativa) de tal forma que níveis altos desse fármaco no plasma podem rapidamente causar intoxicação. É possível evitar isso com a redução das doses usualmente administradas a adultos. Os níveis séricos de Digoxina (substância ativa) devem ser checados regularmente para evitar hipocalemia.

Contraindicação de Digoxina Pharlab

Este medicamento é contraindicada nos seguintes casos:

  • Presença de bloqueio cardíaco completo intermitente ou bloqueio atrioventricular de segundo grau, especialmente se houver história de síndrome de Stokes-Adams;
  • Arritmias causadas por intoxicação por glicosídeos cardíacos;
  • Arritmias supraventriculares associadas a uma via atrioventricular acessória, como na síndrome de Wolff-Parkinson-White, a menos que as características eletrofisiológicas da via acessória tenham sido avaliadas. Se a via acessória for conhecida ou se houver suspeita de sua existência, e não houver histórico de arritmias supraventriculares anteriores, Digoxina (substância ativa) será contraindicada da mesma forma;
  • Taquicardia ventricular ou fibrilação ventricular;
  • Cardiomiopatia obstrutiva hipertrófica, a menos que haja fibrilação atrial e insuficiência cardíaca concomitantes, mas, mesmo nesse caso, Digoxina (substância ativa) deve ser utilizada com cautela;
  • Pacientes com conhecida hipersensibilidade a Digoxina (substância ativa) ou a outros glicosídeos digitálicos.

O médico deve considerar o uso de Digoxina (substância ativa) por mulheres grávidas apenas quando os benefícios clínicos esperados do tratamento da mãe superarem qualquer possível risco para o feto.

Precauções

A intoxicação por Digoxina (substância ativa) pode precipitar arritmias, algumas delas parecidas com as arritmias para as quais a droga é indicada. A taquicardia atrial com bloqueio atrioventricular variável, por exemplo, requer cuidado especial porque, clinicamente, o ritmo se parece com o da fibrilação atrial.

Muitos efeitos benéficos de Digoxina (substância ativa) sobre as arritmias resultam do grau de bloqueio da condução atrioventricular. Entretanto, se o bloqueio atrioventricular incompleto já existia, deve-se prever um efeito de rápida progressão. No bloqueio cardíaco completo, o ritmo de escape idioventricular deve ser suprimido.

Em alguns casos de distúrbio sinoatrial (como a síndrome do nódulo sinusal), Digoxina (substância ativa) pode causar ou exacerbar bradicardia sinusal ou provocar bloqueio sinoatrial.

A administração de Digoxina (substância ativa) no período imediatamente posterior ao infarto do miocárdio não é contraindicada. Contudo, o uso de drogas inotrópicas em alguns pacientes, nessas condições, pode resultar em aumento indesejável da demanda de oxigênio pelo miocárdio e isquemia. Além disso, alguns estudos retrospectivos de acompanhamento pós-evento sugerem que Digoxina (substância ativa) está associada ao aumento do risco de morte. Deve-se considerar a possibilidade do aparecimento de arritmias em pacientes hipocalêmicos, após infarto do miocárdio, que estejam mais sujeitos à instabilidade hemodinâmica. É preciso levar em conta as limitações inerentes a essas situações no caso de cardioversão com corrente direta.

Deve-se evitar o tratamento com Digoxina (substância ativa) em pacientes com insuficiência cardíaca associada à amiloidose cardíaca. Entretanto, se os tratamentos alternativos não forem apropriados, pode-se usar Digoxina (substância ativa) para controlar a frequência ventricular de pacientes com amiloidose cardíaca e fibrilação atrial.

Embora raramente, Digoxina (substância ativa) pode precipitar vasoconstrição; desse modo, deve-se evitar seu uso em pacientes com miocardite.

Pacientes com doença cardíaca causada por beribéri talvez não respondam de forma adequada a Digoxina (substância ativa) se a deficiência subjacente de tiamina não for tratada concomitantemente.

A Digoxina (substância ativa) não deverá ser usada na pericardite crônica, a menos que o objetivo seja o controle da frequência ventricular na fibrilação atrial ou a melhora da disfunção sistólica.

A Digoxina (substância ativa) aumenta a tolerância aos exercícios em pacientes com disfunção sistólica do ventrículo esquerdo e ritmo sinusal normal. Isso pode ou não estar associado à melhora do perfil hemodinâmico. Entretanto, o benefício proporcionado por Digoxina (substância ativa) aos pacientes com arritmias supraventriculares é mais evidente em situações de repouso do que de exercício físico.

Demonstrou-se, em pacientes que recebem diuréticos e inibidores da ECA (enzima conversora de angiotensina) ou somente diuréticos, que a suspensão de Digoxina (substância ativa) leva à piora do estado clínico. O uso de doses terapêuticas de Digoxina (substância ativa) pode prolongar o intervalo PR e causar depressão do segmento ST de acordo com eletrocardiograma.

A Digoxina (substância ativa) pode produzir mudanças falso-positivas de ST-T conforme eletrocardiograma durante testes de esforço. Esses efeitos eletrofisiológicos refletem um resultado esperado da droga e não indicam toxicidade.

Nos casos de administração de glicosídeos cardíacos nas duas semanas precedentes, as doses iniciais de Digoxina (substância ativa) devem ser reconsideradas (aconselha-se redução da dose).

Deve-se igualmente reconsiderar recomendações de dose para pacientes idosos ou que apresentam outras razões para um clearance renal reduzido de Digoxina (substância ativa), como doença renal ou comprometimento da função renal secundário à doença cardiovascular. Nesse caso, é preciso avaliar a necessidade de redução tanto das doses iniciais quanto das doses de manutenção.

Os pacientes que recebem Digoxina (substância ativa) devem passar por avaliações periódicas de eletrólitos plasmáticos e função renal (concentração de creatinina plasmática); a frequência dessas avaliações dependerá do contexto clínico.

A determinação da concentração sérica de Digoxina (substância ativa) pode ser de grande ajuda na decisão de continuar ou não o tratamento com esse fármaco, mas outros glicosídeos e substâncias endógenas similares à Digoxina (substância ativa) podem apresentar reação cruzada nos testes (resultados falso-positivos). Nesse caso, talvez seja mais apropriado interromper o tratamento com Digoxina (substância ativa) e observar.

Os pacientes com doença respiratória grave podem apresentar aumento da sensibilidade do miocárdio aos glicosídeos digitálicos.

A hipocalemia sensibiliza o miocárdio às ações dos glicosídeos cardíacos.

A hipóxia, a hipomagnesemia e a hipercalcemia acentuada aumentam a sensibilidade do miocárdio aos glicosídeos cardíacos.

A administração de Digoxina (substância ativa) a pacientes com doença da tireoide requer cuidado. As doses iniciais e de manutenção devem ser reduzidas quando houver hipotireoidismo. No hipertireoidismo há certa resistência a Digoxina (substância ativa), e pode ser necessário um aumento de dose. Em caso de tireotoxicose, deve-se reduzir a dose da Digoxina (substância ativa) quando a disfunção tireoidiana estiver sob controle.

Os pacientes com síndrome de má absorção ou anastomoses gastrintestinais talvez necessitem de ajuste das doses de Digoxina (substância ativa).

Cardioversão com corrente direta

O risco de arritmias perigosas devido à cardioversão com corrente direta aumenta grandemente na presença de intoxicação digitálica e proporcionalmente à carga utilizada nesse procedimento.

Na cardioversão com corrente direta eletiva de um paciente tratado com Digoxina (substância ativa), esta droga deve ser suspensa 24 horas antes da realização do procedimento. Em casos de emergência, como nas paradas cardíacas, deve-se aplicar, na tentativa de cardioversão, a carga mínima eficaz.

A cardioversão com corrente direta é inadequada para o tratamento de arritmias supostamente ocasionadas por glicosídeos cardíacos.

Pacientes idosos

Entre os idosos, há a tendência de ocorrência de distúrbios da função renal e de diminuição da massa corporal, o que influencia a farmacocinética da Digoxina (substância ativa) de tal forma que níveis altos desse fármaco no plasma podem rapidamente causar intoxicação.

É possível evitar isso com a redução das doses usualmente administradas a adultos. Os níveis séricos de Digoxina (substância ativa) devem ser checados regularmente para evitar hipocalemia.

Efeitos sobre a habilidade de dirigir veículos e de operar máquinas

Como há relatos de distúrbios visuais e do sistema nervoso central em pacientes que recebem Digoxina (substância ativa), deve-se ter cuidado ao dirigir veículos, operar máquinas ou participar de atividades perigosas.

Gravidez e lactação

O uso de Digoxina (substância ativa) na gravidez não é contraindicado, embora a dose adequada possa ser menos previsível nas gestantes do que em mulheres não grávidas, uma vez que algumas gestantes necessitam de dose mais alta. Como ocorre com todas as drogas, deve-se considerar o uso de Digoxina (substância ativa) apenas se os benefícios clínicos esperados do tratamento da mãe superarem qualquer possível risco para o feto.

Apesar da exposição pré-natal a preparações digitálicas, não se observou nenhum efeito adverso significativo no feto nem no neonato quando a concentração de Digoxina (substância ativa) plasmática materna se manteve dentro da faixa normal. Embora existam especulações sobre o fato de que o efeito direto de Digoxina (substância ativa) no miométrio pode resultar em parto prematuro e baixo peso do recém-nascido, a importância do papel da doença cardíaca preexistente não pode ser ignorada. A administração de Digoxina (substância ativa) à mãe tem sido adotada para tratar a taquicardia e a insuficiência cardíaca congestiva fetal.

Há relatos de reações adversas fetais no caso de mães que sofreram de intoxicação digitálica.

Embora Digoxina (substância ativa) seja excretada no leite materno, as quantidades são mínimas, e a amamentação não é contraindicada.

Teratogenicidade, mutagenicidade e reprodução

Não há dados disponíveis sobre a possibilidade de Digoxina (substância ativa) provocar efeitos teratogênicos, nem efeitos sobre a fertilidade humana.

Mais informações

Código do produto: 79368
Marca: PHARLAB GENÉRICO
EAN: 7898216361595
Tipo de Medicamento: Genérico
Registro MS: 1410700590011
Classe Terapêutica: Cardioglicosídeos Puros
Princípio Ativo: Digoxina
Se persistirem os sintomas o médico deverá ser consultado. Digoxina Pharlab é um medicamento. Seu uso pode trazer riscos. Procure o médico e o farmacêutico. Leia a bula
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