Fosfato Sódico de Prednisolona 1mg/ml Solução Oral 100ml Genérico Prati Donaduzzi
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Para que serve Fosfato Sódico de Prednisolona Prati-Donaduzzi
Solução Oral 3mL
Este medicamento é destinado ao tratamento de:
Desordens das glândulas: insuficiência adrenocortical primária ou secundária (interrupção na produção de hormônios pelas glândulas adrenais), (hidrocortisona ou cortisona na primeira escolha, os análogos sintéticos poderão ser utilizados em associação com mineralocorticoides quando necessário, em lactentes a suplementação mineralocorticoide é de particular importância), hiperplasia adrenal congênita (doença caracterizada pela deficiência nas glândulas adrenais), hipercalcemia (nível aumentado de cálcio) associada ao câncer; tireoidite não supurativa (doença inflamatória que afeta a glândula tireoide).
Desordens reumáticas
Como terapia auxiliar para administração a curto prazo em processos inflamatórios da articulação como: artrite psoriática (inflamação das articulações associada a psoríase da pele), artrite reumatoide (inflamação crônica das articulações), inclusive artrite reumatoide juvenil e outras doenças reumáticas como espondilite anquilosante (inflamação das articulações da coluna e grandes articulações, como os quadris, ombros e outras regiões), bursite aguda e subaguda (inflamação do coxim gorduroso existente nas articulações), tenosinovite inespecífica aguda (inflamação do tendão); artrite gotosa aguda (inflamação comumente conhecida como gota); osteoartrite após traumatismos (inflamação das articulações após um trauma no local); sinovite osteoartrítica (inflamação da membrana que envolve as articulações); epicondilite (inflamação dos tendões).
Doenças do colágeno
Durante uma exacerbação ou como terapia de manutenção em casos selecionados de lúpus eritematoso sistêmico (doença autoimune que pode acometer várias partes do corpo), dermatomiosite (polimiosite) sistêmica (doença caracterizada por inflamação e degeneração dos músculos do corpo todo); cardite reumática aguda (inflamação no coração).
Doenças da pele
Pênfigo (doença caracterizada pelo aparecimento de bolhas na pele e nas membranas mucosas); dermatite herpetiforme bolhosa (doença crônica que se caracteriza por uma sensação de queimadura intensa e coceira); eritema multiforme severo (Síndrome de Stevens-Johnson) (manchas vermelhas planas ou elevadas, bolhas, ulcerações que podem acontecer em todo o corpo); dermatite esfoliativa (alteração da pele acompanhada de descamação); micose fungoide (micose causada por fungo); psoríase severa (doença de pele caracterizada por lesões); dermatite seborreica severa (doença da pele caracterizada por coloração avermelhada, descamação oleosa e coceira).
Condições alérgicas
Controle de condições alérgicas severas ou incapacitantes que não respondem aos meios convencionais de tratamento em rinite alérgica permanente ou intermitente (inflamação da mucosa nasal produzida por uma reação alérgica), asma brônquica (perturbação da respiração que se caracteriza por crises recorrentes de dificuldade de respirar), dermatite de contato (reação alérgica da pele a substâncias), dermatite atópica (doença hereditária e não contagiosa, caracterizada por inflamação crônica da pele), doença do soro (reação imunológica que pode se manifestar com quadro de urticária, artrite e problemas nos rins) e reações de alergia a medicamentos.
Doenças oculares
Graves processos inflamatórios e alérgicos, agudos ou crônicos envolvendo o olho e seus anexos, tais como: conjuntivite alérgica (inflamação ou infecção na conjuntiva causado por alergia a alguma substância); ceratite (inflamação da córnea); úlceras marginais alérgicas da córnea (ferida ao redor da córnea); herpes zoster oftálmico (infecção viral no olho); irite [inflamação da íris (parte colorida do olho)]; iridociclite (inflamação da íris e corpo ciliar); corioretinite [infecção da retina (parte do olho responsável por formar a imagem) e da coroide (estrutura do olho que nutre a retina)]; inflamação do segmento anterior; coroidite e uveite [inflamação do plexo coroide e úvea (estruturas dos olhos)]; neurite ótica (inflamação do nervo óptico), oftalmia simpática (tipo de inflamação em ambos os olhos após o trauma de um olho).
Doenças respiratórias
Sarcoidose sintomática (doença autoimune com aparição de pequenos nódulos inflamatórios); Síndrome de Loëffler não controlável por outros meios (inflamação dos pulmões em resposta a processos alérgicos ou inflamatórios nos pulmões e no sangue); beriliose (inflamação pulmonar causada pela inalação de poeira ou gases que contêm berílio); tuberculose pulmonar fulminante ou disseminada quando utilizado concomitantemente à quimioterapia antituberculosa adequada; pneumonite por aspiração (inflamação no pulmão causada pela aspiração de líquidos, secreções do próprio corpo ou outras substâncias para dentro dos pulmões).
Desordens no sangue
Púrpura trombocitopênica idiopática em adultos (alteração nas plaquetas, componente do sangue importante para a coagulação); trombocitopenia secundária em adultos (alteração nas plaquetas, componente do sangue importante para a coagulação); anemia hemolítica adquirida (autoimune; alteração nos glóbulos vermelhos do sangue); eritroblastopenia (anemia eritrocítica; alteração nos glóbulos vermelhos do sangue); anemia hipoplásica (eritroide) congênita (alteração nos glóbulos vermelhos do sangue).
Neoplasias
Para o tratamento paliativo de leucemias (doenças malignas das células brancas do sangue) e linfomas (doença maligna do sistema linfático) em adultos; leucemia aguda na infância.
Estados que cursam com inchaço
Para aumentar a quantidade de urina eliminada ou remissão da perda de proteínas pela urina da Síndrome Nefrótica Idiopática (alteração do funcionamento do rim), sem altas taxas de ureia no sangue, ou aquela devida ao lúpus eritematoso (doença autoimune que pode acometer várias partes do corpo).
Doenças gastrintestinais
Para auxiliar o paciente a superar um período crítico da doença em colite ulcerativa (doença inflamatória intestinal), enterite regional (doença intestinal crônica, também chamada de doença de Chrohn).
Sistema nervoso
Esclerose múltipla (doença degenerativa que afeta o sistema nervoso).
Miscelânea
Meningite tuberculosa (forma grave de tuberculose com infecção no sistema nervoso central) com bloqueio subaracnoide ou bloqueio eminente (bloqueio no fluxo de líquido que circula ao redor do sistema nervoso central, entre as meninges), quando utilizada concomitantemente à quimioterapia apropriada para tratamento da tuberculose; triquinose (doença causada pelos parasitas nemátodes) com envolvimento neurológico ou miocárdico.
Solução Oral 3mL
Este medicamento é indicado como agente anti-inflamatório e imunossupressor em patologias cujos mecanismos fisiopatológicos envolvam processos inflamatórios e/ou autoimunes; para o tratamento de condições endócrinas (das glândulas); e em composição de esquemas terapêuticos em algumas neoplasias.
Como o Fosfato Sódico de Prednisolona - Prati Donaduzzi funciona?
Solução Oral 1mL
Este medicamento é um glicocorticoide (corticoide) sintético. Este medicamento possui a prednisolona como princípio ativo que é um potente agente terapêutico com atividade anti-inflamatória muito eficaz.
Tempo médio de início de ação: o fosfato sódico de prednisolona apresenta uma rápida absorção pelo trato digestório, entretanto, pela sua ampla aplicação terapêutica e dose variável, o tempo de início de ação pode variar conforme a patologia e dose utilizada.
Solução Oral 3mL
Este é um medicamento à base de prednisolona com propriedades predominantes dos glicocorticoides (hormônios esteroides). Possui potente ação anti-inflamatória, antirreumática e antialérgica destinado ao tratamento de doenças que respondem aos corticosteroides.
Como Usar Fosfato Sódico de Prednisolona Prati-Donaduzzi
Solução Oral 1mL
Este medicamento deve ser administrado por via oral com o auxílio do copo medida ou da seringa-dosadora, que acompanha este medicamento.
Solução Oral 3mL
Este medicamento deve ser tomado de acordo com as instruções fornecidas pelo seu médico, respeitando as doses, os horários e a duração do tratamento. As necessidades posológicas são variáveis e devem ser individualizadas, tendo por base a gravidade da doença e a resposta do paciente ao tratamento.
Apresentação com copo-medida em mL
Este medicamento deve ser administrado, por via oral, com o auxílio do copo medida em mL.
Apresentação com seringa-dosadora em mL
No caso da utilização da seringa-dosadora em mL, siga as orientações das figuras abaixo e em caso de dúvida procure orientação do médico ou farmacêutico.
- Encaixar a pipeta dosadora no adaptador do frasco.
- Virar o frasco e aspirar a medida desejada. Puxar cuidadosamente o êmbolo, medindo a quantidade exata em mL, conforme a posologia recomendada pelo seu médico.
- Retirar a pipeta dosadora.
- Esvaziar a pipeta dosadora lentamente na boca, com a cabeça inclinada para trás.
- Tampar o frasco.
- Lavar bem a pipeta dosadora com água corrente e fechá-la com sua respectiva tampa.
Observações: A pipeta dosadora é de uso exclusivo para administração deste medicamento por via oral.
O manuseio deve ser feito somente por adultos.
Posologia do Fosfato Sódico de Prednisolona - Prati-Donaduzzi
Solução Oral 1mL
A dose inicial deste medicamento poderá variar de 5 a 60 mL (5 a 60 mg de prednisolona básica) por dia, dependendo da doença específica em tratamento.
Em situações de menor gravidade, doses mais baixas podem ser suficientes, enquanto que determinados pacientes necessitam de doses iniciais mais elevadas.
A dose inicial deverá ser mantida ou ajustada até que se observe uma resposta clínica favorável. Se após um período razoável de tempo não houver uma resposta clínica favorável, o tratamento com a prednisolona deverá ser interrompido e o paciente transferido para outra terapia apropriada.
As necessidades posológicas são variáveis e devem ser individualizadas, tendo por base a gravidade da doença e a resposta do paciente ao tratamento.
Após a obtenção de uma resposta favorável, a dose de manutenção deverá ser determinada diminuindo gradativamente a dose inicial a intervalos apropriados, até atingir a dose mínima efetiva.
É necessário que o médico observe constantemente o paciente em relação à posologia.
Dentre as situações que tornam necessário o ajuste de dosagem incluem-se as alterações do quadro clínico por remissão ou exacerbação da doença, a resposta individual do paciente à medicação e o efeito da exposição do paciente a situações estressantes não diretamente relacionadas à doença sob tratamento. Neste último caso, poderá ser necessário o aumento da dose de prednisolona por um período de tempo adequado à condição do paciente.
Caso seja necessário interromper o tratamento com este medicamento após um longo período de tempo, recomenda-se que a dose seja reduzida gradualmente, e nunca abruptamente.
Procedimentos terapêuticos que devem ser realizados em todo tratamento com corticosteroides
Sempre que este medicamento for utilizado por tempo prolongado, sua retirada deve ser feita gradualmente e sob supervisão médica a fim de evitar problemas causados por uma possível interrupção da medicação.
É essencial uma supervisão contínua do paciente após a finalização do tratamento com corticosteroide, pois pode ocorrer reincidência de graves manifestações da patologia para a qual o paciente foi tratado.
Em geral, a dose inicial deve ser mantida ou ajustada até que a resposta seja observada. A dose deve então ser gradualmente reduzida até que se alcance a menor dose que mantém uma resposta clínica adequada.
Populações especiais
Estresse e Doença intercorrente
Nos pacientes sob tratamento prolongado com corticosteroide sujeitos ao estresse por traumatismos ou infecção, geralmente, a dose de esteroide deve ser aumentada para cobrir o período de estresse. Para infecções moderadas sem febre, nenhum aumento é necessário. Para infecções mais graves, a dose de prednisona/ prednisolona deve ser duplicada (para um máximo de 20 mg ao dia, caso a dose usual seja inferior a esta).
Insuficiência adrenocortical secundária
Falta de produção do cortisol pela glândula suprarrenal induzida por medicamentos pode ser resultante de uma retirada muito brusca de corticosteroides e pode ser minimizada pela redução gradual da dose.
Este tipo de insuficiência relativa pode persistir durante meses após a descontinuação do tratamento; portanto, em qualquer situação de estresse durante este período, pode ser necessário retomar a terapia hormonal. Se você já está recebendo esteroides, pode ser necessário aumento de dose.
Não há estudos dos efeitos deste medicamento administrado por vias não recomendadas. Portanto, por segurança e para eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente pela via oral, conforme recomendado pelo médico.
Solução Oral 3mL
Atenção: utilizar a pipeta exclusiva que acompanha o produto. Esta pipeta está graduada de ml em ml. Em caso de dúvida consulte seu médico (1 ml de solução equivale a 3 mg prednisolona. Cada mg de prednisolona equivale a 1,34 mg de fosfato sódico de prednisolona).
A dosagem inicial deste medicamento pode variar de 5 a 60 mg por dia, dependendo da doença específica que está sendo tratada. As doses deste medicamento requeridas são variáveis e devem ser individualizadas de acordo com a doença em tratamento e a resposta do paciente. Para bebês e crianças, a dosagem recomendada deve ser controlada pela resposta clínica e não pela adesão estrita ao valor indicado pelos fatores idade e peso corporal.
Iniciar a terapia com a menor dose da posologia em idosos.
A dosagem deve ser reduzida ou descontinuada gradualmente quando a droga for administrada por mais do que alguns dias.
Crianças
A dose pediátrica inicial pode variar de 0,14 a 2 mg/kg de peso por dia, ou de 4 a 60 mg por metro quadrado de superfície corporal por dia, administrados de 3 a 4 vezes por dia. Posologias para recém-nascidos e crianças devem ser orientadas segundo as mesmas considerações feitas para adultos, ao invés de se adotar rigidez estrita aos índices para idade ou peso corporal. Na Síndrome Nefrótica utiliza-se 60mg/m2/dia em 3 vezes ao dia por 4 semanas, seguidas de 40mg/m2 em dias alternados, por 4 semanas.
Em situações de menor gravidade, doses mais baixas, geralmente, são suficientes, enquanto que para alguns pacientes, altas doses iniciais podem ser necessárias. A dose inicial deve ser mantida ou ajustada até que a resposta satisfatória seja notada. Depois disso deve-se determinar a dose de manutenção por pequenos decréscimos da dose inicial a intervalos de tempo determinados, até que se alcance a dose mais baixa para se obter uma resposta clínica adequada. Deve-se ter em mente que é necessária uma constante observação em relação à dosagem deste medicamento. Se por um período razoável de tempo não ocorrer resposta clínica satisfatória, o tratamento com este medicamento deve ser interrompido e o paciente transferido para outra terapia apropriada.
Incluem-se as situações nas quais pode ser necessário ajuste na dose: mudança no estado clínico secundário por remissão ou exacerbação no processo da doença, a suscetibilidade individual do paciente à droga e o efeito da exposição do paciente a situações estressantes não-diretamente relacionadas à doença em tratamento; se for necessário que o tratamento seja interrompido, é recomendado que a retirada seja gradual e nunca abrupta.
O que devo fazer quando eu me esquecer de usar o Fosfato Sódico de Prednisolona - Prati-Donaduzzi?
Caso esqueça de administrar uma dose, administre-a assim que possível. No entanto, se estiver próximo do horário da dose seguinte, espere por este horário, respeitando sempre o intervalo determinado pela posologia.
Nunca devem ser administradas duas doses ao mesmo tempo.
Contraindicação de Fosfato Sódico de Prednisolona Prati-Donaduzzi
Solução Oral 1mL
Este medicamento é contraindicado em infecções não controladas; infecções por micoses generalizadas e também em casos de alergia conhecida à prednisona, prednisolona ou a qualquer componente da fórmula.
Solução Oral 3mL
Este medicamento é contraindicado para uso por pacientes alérgicos à prednisolona ou a qualquer outro componente da fórmula; e para pacientes com infecções fúngicas sistêmicas ou infecções não controladas.
Precauções
Solução Oral 1mL
O médico deve avaliar o risco/ benefício para cada paciente quanto à dose e à duração do tratamento e quanto ao uso diário ou intermitente da medicação, pois as complicações devidas ao tratamento com corticoides são dependentes da concentração da dose e da duração do tratamento.
Durante a terapia a longo prazo com corticosteroide, podem ocorrer supressão e diminuição do tamanho da adrenal (glândula localizada acima do rim) e a secreção de corticotropina (hormônio da hipófise que regula o hormônio cortisol que também é um corticoide) pode ser parada. A duração do tratamento e a dose são fatores importantes na determinação da supressão do eixo pituitário adrenal (eixo de comunicação entre as glândulas hipófise e adrenal, importante na resposta do corpo ao estresse) e na resposta ao estresse no término do tratamento com esteroide. A suscetibilidade do paciente à supressão é também variável. Alguns pacientes podem recuperar rapidamente a sua função normal.
Em outros, a produção de hidrocortisona (corticoide) em resposta ao estresse das infecções, operações cirúrgicas ou acidentes pode ser insuficiente, resultando em óbito. Portanto, a interrupção dos corticosteroides sempre deve ser feita de forma gradativa.
A interrupção abrupta do tratamento com corticosteroide pode precipitar uma diminuição da função da glândula suprarrenal. Em alguns casos, a parada do uso deste medicamento pode levar à volta de sintomas semelhantes ao do início do tratamento.
Como a prednisolona apresenta pequena atividade de retenção de sódio, os primeiros sinais habituais de superdose de hidrocortisona (ex.: aumento do peso corpóreo devido à retenção de líquidos) não são índices confiáveis de superdose de prednisolona. Devido a este fato, é recomendado que os níveis da dose não sejam excedidos e que todos os pacientes que estejam utilizando prednisolona fiquem sob cuidadosa supervisão médica. Todas as precauções pertinentes ao uso da hidrocortisona devem ser aplicadas ao uso deste medicamento.
Cautela nas seguintes situações:
Em casos de colite ulcerativa não específica (inflamação do intestino grosso) se houver probabilidade de perfuração, abscesso (acúmulo de pus) ou outras infecções piogênicas (causadas por bactérias que formam pus) iminentes. O medicamento deve ser usado com cautela também em pacientes com processo inflamatório de divertículos intestinais (doença no intestino grosso), cirurgias com retirada de parte do
intestino recentemente, úlcera gástrica ou duodenal ativa ou latente, insuficiência dos rins, pressão sanguínea alta e fraqueza muscular grave, quando esteroides são utilizados como terapia direta ou complementar.
Em pacientes com epilepsia (doença que provoca repentina convulsão ou perda de consciência), Diabetes mellitus, aumento da ureia no sangue e na presença de função cardíaca diminuída ou insuficiência cardíaca congestiva.
A possibilidade de desenvolvimento de osteoporose deve ser uma consideração importante no início e na manutenção do tratamento com corticosteroide, especialmente no período pós-menopausa.
O risco de ulceração gastrintestinal ou hemorragia é aumentado quando o álcool é utilizado junto com os glicocorticoides.
Embora estudos clínicos controlados tenham demonstrado que os corticosteroides são eficazes na rapidez da resolução de exacerbações agudas de escleroses múltiplas (doença degenerativa que afeta o sistema nervoso), eles não demonstram que os corticosteroides afetam o último resultado ou a história natural da doença. Os estudos demonstram que doses relativamente elevadas de corticosteroides são necessárias para demonstrar um efeito significativo.
O uso prolongado de corticosteroides pode provocar catarata no olho, aumento da pressão nos olhos com possível lesão do nervo óptico e pode intensificar o estabelecimento das infecções nos olhos causadas por fungos ou vírus. Os corticosteroides devem ser usados com cautela se você tem herpes simples ocular (infecção causada pelo vírus da herpes), devido à possível perfuração da córnea.
O tratamento com glicocorticoide sistêmico pode causar coriorretinopatia (alteração que ocorre por acúmulo de líquido em área específica dos olhos, a área macular), que pode levar a distúrbios visuais incluindo perda da visão. O uso prolongado de glicocorticoides sistêmico, mesmo em baixa dose, pode causar cardiorretinopatia.
Os corticosteroides podem mascarar alguns sinais de infecções (como febre e inflamação) e novas infecções podem aparecer durante o seu uso. O uso de corticosteroides pode diminuir a resistência às infecções e pode haver incapacidade em se localizar a infecção. A suscetibilidade à infecção não é específica para qualquer bactéria ou fungo.
Você não deve receber vacinas de vírus vivos enquanto estiver sob tratamento com corticosteroide (o seu médico poderá lhe informar se a vacina é com vírus vivo ou morto). Outros procedimentos de imunização não devem ser utilizados caso você esteja em tratamento com corticosteroides, especialmente em doses elevadas, devido aos possíveis riscos de complicações no sistema nervoso central e ausência de resposta imunológica (sistema que defende o organismo de invasores, como bactérias, vírus e parasitas). Procedimentos de imunização podem ser realizados em pacientes que estejam recebendo corticosteroides como terapia de reposição. Adultos recebendo tratamento com medicamentos imunossupressores e que não tenham contraído doenças como varicela e sarampo, devem ter cautela especial para evitar estas exposições. Em caso de exposição, procure seu médico. Foi relatado Sarcoma de Kaposi (tipo de tumor maligno) em pacientes recebendo tratamento com corticosteroides.
A descontinuação dos corticosteroides pode resultar em debilitação clínica. Cuidados a serem considerados antes do uso deste medicamento: durante o tratamento a longo prazo, deve-se realizar estudos laboratoriais e metabólicos. A retenção de líquidos deve ser monitorada pelo balanço de líquidos e pesagem diária. Pode ser necessário reduzir a ingestão de sódio para menos do que 1 g diário e também de suplementos de potássio.
Amamentação
O fármaco é excretado no leite materno, portanto, não se recomenda a administração a mulheres que estejam amamentando.
Nos pacientes com diminuição da função da tireoide e naqueles com cirrose (alteração no fígado) existe efeito acentuado dos corticosteroides.
Pacientes com tuberculose ativa ou não ativa duvidosa, não devem utilizar este medicamento, exceto como complemento ao tratamento com medicamentos tuberculostáticos, pois pode ocorrer reincidência da doença. Um tratamento preventivo contra a tuberculose é indicado durante o tratamento prolongado com corticosteroide.
Medicamentos imunossupressores podem ativar focos primários de tuberculose. Os médicos que acompanham pacientes sob imunossupressão devem estar alertas quanto à possibilidade de surgimento de doença ativa, tomando, assim, todos os cuidados para o diagnóstico precoce e tratamento.
Solução Oral 3mL
É muito importante que você informe seu médico dos problemas de saúde que você tenha e todos os medicamentos que estiver utilizando.
No tratamento de doenças hepáticas crônicas ativas com prednisolona, as principais reações adversas, como fratura vertebral, hiperglicemia (aumento da glicose no sangue), diabete, hipertensão (pressão alta), catarata e síndrome de Cushing, ocorreram em cerca de 30% dos pacientes.
Durante a terapia com este medicamento, evite qualquer contato com pacientes portadores de varicela ou sarampo. Caso ocorra, procure imediatamente seu médico. Pacientes com utilização do medicamento também não devem ser vacinados contra varíola, nem mesmo outras vacinas, com risco de complicações neurológicas e a ausência de resposta imune. Varicela e sarampo, por exemplo, podem ter um curso mais grave e até fatal em crianças e adultos não-imunes sob corticoterapia.
Medicamentos imunossupressores podem ativar focos primários de tuberculose. O uso de prednisolona em tuberculose ativa deve ser restrito a casos de tuberculose fulminante ou disseminada, nas quais o corticosteroide é usado para o controle da doença associado a um regime antituberculoso apropriado.
Caso haja indicação de corticosteroide em tuberculose latente ou reatividade à tuberculina, torna-se necessário acompanhamento contínuo do seu médico. Durante terapia prolongada, esses pacientes devem receber quimioprofilaxia.
Corticosteroides podem mascarar alguns sinais de infecção e novas infecções podem aparecer durante o tratamento. Durante o uso de corticosteroides pode haver diminuição da resistência e dificuldade na localização de infecções.
A corticoterapia pode alterar a motilidade e o número de espermatozoides.
O uso prolongado de corticosteroides pode produzir catarata subcapsular posterior, glaucoma com possível lesão dos nervos ópticos e pode aumentar a ocorrência de infecções secundárias oculares devido a fungos e viroses. Altas doses de corticosteroides, bem como doses habituais, podem causar elevação da pressão arterial, retenção de sal e água e aumento da excreção de potássio. Todos os corticosteroides aumentam a excreção de cálcio.
Considerar a possibilidade de dieta hipossódica (sem sódio) e suplementação de potássio, quando os corticosteroides forem utilizados.
Em pacientes portadores de hipotireoidismo (doença da tireoide) ou com cirrose (doença do fígado), existe aumento do efeito do corticosteroide.
Pacientes portadores de herpes simples ocular devem utilizar corticosteroides com cautela pois pode haver possível perfuração de córnea.
Podem aparecer distúrbios psíquicos quando do uso de corticosteroides, variando desde euforia, insônia, alteração do humor, alteração de personalidade, depressão grave até manifestações de psicose ou instabilidade emocional. Tendências psicóticas preexistentes podem ser agravadas pelos corticosteroides.
Em hipoprotrombinemia, o ácido acetilsalicílico deve ser utilizado com cautela quando associado à corticoterapia.
Deve haver cuidado na utilização de esteroides em casos de colite ulcerativa não-específica (inflamação do intestino), caso haja possibilidade de perfuração iminente (já que há risco de perfuração), abscesso ou outras infecções piogênicas (infecção por micro-organismos); diverticulite; anastomoses de intestino (cirurgia do intestino); úlcera péptica ativa ou latente; insuficiência renal; hipertensão; osteoporose (diminuição da densidade óssea) e miastenia gravis (fraqueza dos músculos).
Há risco de insuficiência adrenal em função de retirada súbita do fármaco após terapia prolongada, podendo ser evitada mediante redução gradativa da dose.
Em casos de insuficiência adrenocortical induzida por prednisolona, pode-se minimizar o quadro por redução gradual da dosagem. Devido à possibilidade de persistência desse quadro após a interrupção do tratamento por algum tempo, pode ser necessário reiniciar a corticoterapia em situações de estresse. Como a secreção de mineralocorticoide pode estar reduzida, deve-se administrar concomitantemente sais ou mineralocorticoides.
População Especial
Solução Oral 1mL
Gravidez
Nas experiências realizadas com animais, os corticosteroides causaram malformações de diversos tipos [fenda palatina (abertura no céu da boca), malformações esqueléticas] e aborto. Estes resultados não parecem ser relevantes em humanos. Após tratamento em longo prazo, foi relatada a diminuição do tamanho da placenta e do peso fetal em animais e em humanos. Devido à possibilidade de supressão do córtex adrenal (parte da glândula suprarrenal) do recém-nascido, após tratamento prolongado da mãe, a prescrição pelo médico de corticosteroides a mulheres grávidas deve ser feita com cautela, considerando o risco ao feto.
No período pré-parto, o uso de corticosteroides em curto prazo, para a prevenção da Síndrome de Insuficiência Respiratória, não causou risco ao feto ou ao recém nascido. Edema pulmonar materno com tocólise (inibição do trabalho de parto) e excesso de líquidos foram relatados com o uso de fosfato sódico de prednisolona.
Idosos
Pacientes idosos devem ter cautela com o uso deste medicamento, pois são mais suscetíveis a reações adversas.
Crianças
As crianças que utilizam esteroides a longo prazo devem ser cuidadosamente observadas em relação ao aparecimento de reações adversas graves potenciais, como: obesidade, retardo no crescimento, osteoporose e supressão da glândula suprarrenal.
As crianças tratadas com medicamentos imunossupressores são mais suscetíveis a infecções do que as crianças saudáveis. Varicela e sarampo, por exemplo, podem apresentar consequências mais graves ou até mesmo fatais em crianças recebendo tratamento com corticosteroides imunossupressores. Nestas crianças, ou em adultos que não tenham contraído estas doenças, deve-se ter cautela especial para evitar tal exposição. Se ocorrer exposição, procure seu médico.
Insuficiência hepática
Nos pacientes com insuficiência do fígado, pode ser necessária uma redução da dose. No tratamento com fosfato sódico de prednisolona em doenças crônicas ativas do fígado, as principais reações adversas, como fratura vertebral, diabetes, pressão sanguínea alta, catarata e Síndrome de Cushing (alteração no corpo desencadeada pelo uso prolongado de corticoide em grande quantidade), ocorreram em cerca de 30% dos pacientes.
Solução Oral 3mL
Gravidez e Amamentação
Como estudos adequados de reprodução humana não foram feitos com corticosteroides, o uso de prednisolona na gravidez, lactação ou em mulheres com potencial de engravidar, requer que os possíveis benefícios da droga justifiquem o risco potencial para a mãe, embrião ou feto.
Este medicamento deve ser administrado com cautela em mulheres amamentando. A prednisolona é excretada no leite materno em baixos níveis (menos de 1% da dose administrada). Medidas de cautela devem ser tomadas quando a prednisolona é administrada a lactantes.
Crianças
O crescimento e desenvolvimento de crianças sob corticoterapia prolongada devem ser observados cuidadosamente.
As crianças que utilizam esteroides, em longo prazo, devem ser cuidadosamente observadas em relação ao aparecimento de reações adversas graves potenciais, como: obesidade, retardo no crescimento, osteoporose (diminuição da densidade óssea) e supressão adrenal.
Composição
Cada mL da solução oral de 1mL contém
Fosfato sódico de prednisolona |
1,34 mg* |
Veículo q.s.p. |
1 mL |
*Equivalente a 1 mg de prednisolona.
Excipientes: metilparabeno, álcool etílico, sorbitol, edetato de sódio, fosfato de sódio dibásico, fosfato de sódio monobásico, aroma de framboesa e água purificada.
Cada mL da solução oral de 3mL contém
Fosfato sódico de prednisolona |
4,020 mg* |
Veículo q.s.p. |
1 mL |
*Equivalente a 3 mg de prednisolona.
Excipientes: sorbitol 70%, sacarina sódica, álcool etílico 96°GL, metilparabeno, edetato dissódico fosfato de sódio monobásico, aroma de cereja liquido, fosfato de sódio dibásico e água purificada.
Apresentação do Fosfato Sódico de Prednisolona - Prati-Donaduzzi
Solução Oral 1mL
Solução oral de 1 mg/mL em embalagem com 1 frasco de 100 mL ou 120 mL acompanhado de copo-medida ou em embalagem com 1 frasco de 100 mL ou 120 mL acompanhado de seringa-dosadora.
Solução Oral 3mL
Solução oral de 3 mg/mL em embalagem com 1 frasco de 60 mL + copo-medida, 60 mL + seringa-dosadora, 100 mL+ copo-medida, 100 mL + seringa-dosadora, 120 mL + copo-medida ou 120 mL + seringa-dosadora.
Superdosagem
Solução Oral 1mL
Os primeiros sinais habituais de superdose de hidrocortisona (ex.: aumento do peso corpóreo devido à retenção de líquidos) não são índices confiáveis de superdose de prednisolona. Devido a este fato, é recomendado que os níveis da dose não sejam excedidos e que todos os pacientes que estejam utilizando prednisolona fiquem sob cuidadosa supervisão médica.
O tratamento da superdose é sintomático, sendo que a dose deve ser diminuída ou o tratamento com o produto ser interrompido.
Solução Oral 3mL
Sintomas
Não foram relatados os efeitos de ingestão acidental de grandes quantidades de prednisolona em um curto período de tempo.
O que fazer antes de procurar socorro médico?
Devem-se evitar a provocação de vômitos e a ingestão de alimentos ou bebidas. O mais indicado é procurar um serviço médico, tendo em mãos a embalagem do produto e, de preferência sabendo-se a quantidade exata de medicamento ingerida. Pode-se, alternativamente, solicitar auxílio ao Centro de Assistência Toxicológica da região, o qual deve fornecer as orientações para a superdose em questão.
Superdose aguda com glicocorticoides, incluindo prednisolona, não deve levar a situações de risco de morte.
Exceto em doses extremas, poucos dias em regime de alta dose com glicocorticoides torna improvável que a produção de resultados nocivos, na ausência de contraindicações específicas, como em pacientes com diabetes mellitus (diabete), glaucoma ou úlcera péptica ativa, ou em pacientes que estejam fazendo uso de medicações, como digitálicos, anticoagulantes cumarínicos (medicamento para o coração) ou diuréticos depletores de potássio. O seu tratamento inclui a indução de emese (vômito) ou através de lavagem gástrica. As possíveis complicações associadas devem ser tratadas especificamente. Este medicamento deve ser usado somente na dose recomendada. Se você utilizar grande quantidade deste medicamento, procure imediatamente socorro médico, levando a bula do produto.
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Código do produto: | 75651 |
Marca: | PRATI DONADUZZI GENÉRICO |
EAN: | 7898148297184 |
Tipo de Medicamento: | Genérico |
Registro MS: | 1256800820073 |
Classe Terapêutica: | Corticosteróides Orais Puros |
Princípio Ativo: | Fosfato Sódico de Prednisolona |
Se persistirem os sintomas o médico deverá ser consultado. Fosfato Sódico de Prednisolona Prati-Donaduzzi é um medicamento. Seu uso pode trazer riscos. Procure o médico e o farmacêutico. Leia a bula
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